Destaques #dezembro2020

3. Recuperação económica na Austrália e Nova Zelândia

Depois da crise económica provocada pela pandemia Covid-19, a Austrália e a Nova Zelândia registaram uma forte recuperação nas suas respetivas economias.

Grant Robertson, ministro das Finanças neozelandês, e Jacinda Ardern, primeira-ministra neozelandesa. Fonte da Imagem: Getty Images.

No caso australiano, segundo Josh Frydenberg, ministro do Tesouro, a recuperação económica na Austrália não só se deveu ao programa JobKeeper que tem em vista apoiar empresários, proteger trabalhadores e os seus locais de trabalho, como também à subida do preço do ferro, o qual este país da Oceânia se assume como o principal exportador a nível mundial. Em 2021, a Austrália prevê uma diminuição do défice, uma reduzida taxa de desemprego e um aumento do Produto Interno Bruto (PIB).

Já na vizinha Nova Zelândia, registou-se entre julho e setembro um crescimento trimestral de 14,0%. Grant Robertson, ministro das Finanças neozelandês, salientou que a recuperação está amplamente relacionada ao sucesso do país no combate à pandemia. As indústrias de serviços também ajudaram ao crescimento económico considerável, segundo dados do Instituto de Estatísticas neozelandês SNZ.

Fontes: Diário de Notícias, ZAP//Lusa.


2. Acordo pós-Brexit entre a UE e o Reino Unido

No final de janeiro de 2020, o Reino Unido abandonou a União Europeia. Após um longo e demorado processo, a UE e o Reino Unido finalmente chegaram a um Acordo que regerá as suas relações a partir do próximo ano, evitando, assim, um Brexit desordeiro. O Acordo baseia-se na cooperação entre ambas as partes nas mais diversas áreas e no comércio livre.

Ursula Von der Leyen, Presidente da Comissão Europeia, afirmou "A todos os europeus, digo: é tempo de deixar o 'Brexit' para trás. O nosso futuro é feito na Europa".

Boris Johnson e Ursula Von der Leyen no decorrer das negociações do Acordo sobre a parceria pós-Brexit. Fonte da Imagem: © Getty Images

No seguimento do sucedido, António Costa, primeiro-ministro português, saudou o Acordo, bem como Marcelo Rebelo de Sousa congratulou os responsáveis pelo resultado. O Ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, salientou que este Acordo se apresenta de extrema relevância para Portugal e “é (…) boa notícia para os portugueses residentes no Reino Unido e para os britânicos residentes em Portugal.”.

Fontes: SIC Notícias, Jornal de Negócios.


1. Início da Campanha de Vacinação contra a Covid-19 na Europa

A vacina da Pfizer e BioNTech foi aprovada pela Agência Europeia do Medicamento e pela Comissão Europeia a 21 de dezembro. Desde então, a UE decidiu reservar mais 100 milhões de doses desta vacina, pelo que conta agora com cerca de 300 milhões de doses da mesma, de acordo com Ursula Von der Leyen.

António Sarmento, médico infeciologista, o primeiro português a ser vacinado contra o novo coronavírus no Hospital de S. João, no Porto. Fonte da Imagem: José Coelho – Lusa.

Procurando garantir uma forma de tratamento semelhante entre todos os seus membros, a vacina foi distribuída simultaneamente por todos os Estados-membros da UE. De acordo com a Comissão Europeia, o processo de vacinação contra a Covid-19 teve início entre os dias 27 e 29 de dezembro.

Um pouco por todo o território da UE, médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, bem como idosos que se encontram em lares foram os primeiros a receber a vacina.

Fontes: TVI 24, RTP Notícias, Euronews, Observador. 


O autor do blog,

Diogo Santos


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