Destaques #janeiro2021
3. Kaja Kallas, a nova Primeira-ministra da Estónia
Na sequência da demissão de Jüri Ratas, causada por
uma investigação de corrupção ao seu partido, Kaja Kallas, líder da oposição,
tornou-se na nova Primeira-ministra da Estónia. Filha de Siim Kallas,
ex-Primeiro-ministro estónio, Kaja Kallas foi também eurodeputada.
Kaja Kallas, a primeira
mulher a alcançar o cargo de Primeira-ministra na Estónia.
Fonte da Imagem: WikiCommons/EU Estonian Presidency
Apesar de ter vencido as eleições parlamentares de 2019, a nova Primeira-ministra não conseguiu obter uma maioria absoluta e, por isso, não fez uma coligação parlamentar. Desse modo, Jüri Ratas, embora tenha ficado em segundo lugar, conseguiu um segundo mandato.
É de relembrar também que Kersti Kaljulaid é Presidente da Estónia, pelo que neste momento são duas mulheres que ocupam os cargos mais elevados deste país báltico.
Fontes: Diário
de Notícias, Jornal de Notícias, Público.
2. Detenção de Navalny e Protestos na Rússia
Alexei Navalny, cinco meses após estar a receber
tratamento médico na Alemanha devido a um envenenamento, regressou à Rússia
onde acabou por ser detido no próprio aeroporto.
Rapidamente, as cidades russas encheram-se de
multidões exigindo a libertação do opositor político russo. As manifestações
ocorridas um pouco por todo o país acabaram em inúmeras detenções, entre as
quais a da esposa de Navalny, e em confrontos com a polícia.
Protestos em São
Petersburgo na Rússia. Na imagem é possível observar manifestantes, polícias,
jornalistas e fotógrafos.
Fonte da Imagem: REUTERS/ANTON VAGANOV
A nível internacional, as reações já se fazem sentir. A UE e os EUA condenaram a prisão de Navalny e exigem a sua libertação imediata. De acordo com Josep Borrell, Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, “As pessoas devem poder exercer o direito de manifestação sem medo da repressão”. Segundo Ned Price, o novo porta-voz da diplomacia norte-americana, “Instamos as autoridades russas a libertar todos aqueles que foram presos por exercerem os seus direitos fundamentais e a libertar imediata e incondicionalmente Alexei Navalny”.
Fontes: Euronews,
Observador, Público, RTP Notícias.
1. Aprovação
da Lei Final da Eutanásia em Portugal
Com um total de 136 votos a favor vindos do BE, PEV, PAN, IL, a grande maioria do PS, uma pequena parte do PSD e das deputadas não inscritas Cristina Rodrigues e Joacine Katar Moreira; 78 votos contra vindos do CDS, PCP, Chega e parte das bancadas do PSD e PS e 4 abstenções a lei da Eutanásia foi aprovada pelo Parlamento português a 29 de janeiro.
O Parlamento português
aprovou no final de janeiro a lei que despenaliza a Eutanásia no país.
Fonte da Imagem: Miguel A. Lopes / Lusa
De forma sintética, a lei da morte medicamente
assistida prevê que apenas pessoas maiores de idade, sem existência de
problemas ou doenças mentais e em estado de sofrimento e doença incurável
possam pedir a Eutanásia, através de um médico.
Assim, a lei segue agora para Belém onde o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa pode decidir promulgá-la, tornando Portugal no sétimo país do mundo a legalizar a eutanásia; vetá-la ou, ainda, enviá-la para o Tribunal Constitucional.
Fontes: Público,
Sábado, TSF, TVI 24.
O autor do blog,
Diogo Santos
O que achaste
deste artigo? Deixa o teu comentário aqui no blog e partilha o artigo nas redes
sociais!
Segue-nos nas
redes sociais! Facebook:
@passaportedaatualidade / Instagram:
@passaportedaatualidade / Twitter:
@passaporteblog
Comentários
Enviar um comentário