Destaques #agosto2021

 3. Aumento da Taxa de Inflação na Alemanha

De acordo com dados provisórios da agência federal de estatística alemã, Destatis, a taxa de inflação homóloga da Alemanha elevou-se para 3,9%, valor apenas superado pelos 4,3% registados em dezembro de 1993. É, assim, a taxa de inflação mais alta desde há quase 30 anos!

Portão de Brandemburgo em Berlim.

Fonte da Imagem: © iStock

Entre as principais causas para este valor encontram-se o efeito base dos preços baixos registados em 2020, uma diminuição dos preços dos combustíveis e, ainda, o corte temporário do IVA em 2020, segundo a Destatis.

Saliente-se, também, que o Índice de Preços no Consumidor (IPC) subiu 3,8% em julho, dando continuidade à gradual subida registada ao longo de 2021.

Fontes: Expresso, Jornal de Negócios, RTP Notícias


2. Bombardeamentos Israelitas, em retaliação, na Faixa de Gaza

Sob a forma de retaliação ao lançamento de balões incendiários, a partir do enclave palestiniano em direção ao território israelita, aviões pertencentes ao Estado de Israel bombardearam alvos militares do movimento islâmico Hamas, em Gaza. Os principais alvos foram um local de produção armas, a entrada de um túnel subterrâneo e, também, uma área de lançamento de rockets.

De acordo com a imprensa israelita, o lançamento de balões incendiários provocou vários incêndios no território israelita, acabando por causar danos em atividades económicas, como a agricultura, na Faixa de Gaza.

Bombardeamentos na Faixa de Gaza.

Fonte da Imagem: Anadolu Agency via Getty Images

Segundo o lado palestiniano, o lançamento dos balões tem como principal objetivo pressionar o governo israelita para aliviar as restrições que se vivem em Gaza e deixar que a ajuda humanitária chegue ao enclave.

Este foi o maior confronto entre Israel e o Hamas desde a Guerra de 11 dias no passado mês de maio. Desde o cessar-fogo, nesse mês, que foram registados vários lançamentos desde tipo ao longo de todo o verão, segundo a conta oficial do Twitter das Forças de Defesa Israelitas.

Fontes: Jornal de Notícias, Observador, Público.


1. Tomada de Cabul pelos Talibãs

Vinte anos após a invasão dos EUA ao Afeganistão, que provocou a queda do regime de terror, os rebeldes talibãs tomaram a capital do país, Cabul, a última grande cidade que lhes faltava ocupar.

Como consequência do sucedido, o governo afegão caiu e o Presidente do país fugiu com carros e helicópteros abastados em dinheiro. Agora, o Afeganistão encontra-se sob o domínio da milícia fundamentalista Talibã, tal como há vinte anos.

Talibãs no Palácio Presidencial, em Cabul, após o Presidente Ashraf Ghani ter fugido do país.

Fonte da Imagem: Zabi Karimi/AP

Com a tomada de Cabul pelos Talibãs, rapidamente, o medo instalou-se um pouco por toda a população afegã, uma vez que o anterior regime Talibã (1996-2001) era bastante rigoroso e violento. Por exemplo, as punições físicas eram frequentes e os direitos das mulheres eram muito restringidos.

A par desta situação, Joe Biden, o atual Presidente dos EUA, defendeu a posição de terminar aquela que foi a “mais longa guerra dos EUA”. Num discurso proferido na Casa Branca, Biden afirmou que “A guerra no Afeganistão acabou agora” marcando, assim, o fim da era de 20 anos dos EUA no Afeganistão. A saída das tropas norte-americanas do país foi motivo de festejo por parte dos Talibãs.

Fontes: El País Brasil, Jornal de Notícias, Observador, Público, Rádio Renascença.


O autor do blog,

Diogo Santos

 

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